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Correios, bancos e transporte coletivo anunciam adesão à “Greve Geral”

Respectivos sindicatos afirmam que serviços devem ser suspensos na sexta-feira, dia 28; reformas do governo Michel Temer encabeçam motivos para realização do ato.

A próxima sexta-feira, 28 de abril, deverá ser marcada por uma paralisação de diversos serviços, em ato organizado pelas centrais sindicais contra as reformas anunciadas pelo presidente Michel Temer (PMDB). Em Taubaté, serviços como correios, transporte coletivo e bancos não devem funcionar durante todo o dia.

Na manhã da última segunda-feira, dia 24, a diretoria do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba realizou uma assembleia com os trabalhadores da ABC Transportes. No encontro foi aprovada a adesão de funcionários da empresa à “Greve Geral”, como vem sendo chamado o ato. A expectativa é que, assim como aconteceu no mês de março, a greve que conta com a adesão dos Condutores, deverá ser expandida para os serviços intermunicipais.

Já o Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região realizou uma assembleia na última quinta-feira, dia 20, e também decidiu pela paralisação. De acordo com a diretoria da categoria, uma nova conversa com os bancários acontecerá na próxima quinta-feira, dia 27, para definir alguns detalhes. A categoria acredita que os bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, terão o serviço paralisado durante toda a sexta-feira, dia 28. Já os bancários de agências privadas ainda não definiram sobre a participação no ato.

A paralisação nos Correios deve superar as 24 horas de sexta-feira e continuar por tempo indeterminado. De acordo com a assessoria do sindicato, os serviços nas agências deverão ser interrompidos já na quinta-feira, dia 27, e podem continuar assim depois do dia da “Greve Geral”. Segundo os sindicalistas, os motivos para o ato nacional dos trabalhadores dos Correios em todo o Brasil se estende das pautas de outros setores sindicais. Entre as reivindicações da categoria estão a posição contrária a uma possível reestruturação ou privatização da estatal.

Procurado, o Sindicato dos Metalúrgicos se limitou a dizer que apoia as outras categorias na chamada “Greve Geral”.

Reformas de Temer
O texto apresentado pelo governo de Michel Temer para reforma da previdência prevê, entre diversos pontos, o tempo mínimo de contribuição, a idade mínima para aposentadoria e a equiparação dos direitos e benefícios dos trabalhadores do setor privado e do público.

Diversos setores da população, entre eles sindicatos e juristas, criticam o texto base da reforma da previdência. Entre as justificativas, estão as de que o texto é repleto de medidas inconstitucionais. Segundo um grupo de juristas da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), o direito mais ferido é o da isonomia, à medida que as normas são capazes de excluir parcelas da população.

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